Se tem uma coisa que eu amo, é o mar.... Vanessa Schappo

Se tem uma coisa que eu amo, é o mar. Ele melhora um dia ruim e torna ainda mais perfeitos os dias bons. Alguns mares são tão calmos que o surfista pode até achar entediante, mas quem gosta de simplesmente se jogar, acha perfeito.

Em um mar formado por bacias, basta correr e mergulhar. A profundidade aumenta de forma suave e previsível, permitindo que cada passo seja sentido sem surpresas. Não há buracos inesperados na areia surpreendendo. A prancha de surfe pode não gostar muito, mas a de stand-up paddle não quer outro lugar.

Já no mar aberto, tudo muda. As ondas aparecem e desaparecem na linha do horizonte. Não dá para entrar sem cuidado—de repente, você pode estar andando e cair em um buraco, a mesma agua levanta e carrega o surfista, esconde os buracos que ela cria na areia —mas isso não é problema para quem está de prancha. Na verdade, quem gosta de enfrentar altos e baixos até se diverte com isso. Alguns podem achar cansativo remar do raso até o fundo, escolher a onda, dar mais algumas braçadas e alcançá-la. Mas tudo vale a pena: se equilibrou, curtiu o tubo... e acabou. Agora é hora de voltar tudo de novo e buscar a próxima emoção.

Há mares com bancos de areia extensos. Você anda, anda, e a água nunca passa do joelho—perfeito para se molhar e pegar sol. Que nada se compara ao mar com costões, onde é possível mergulhar e admirar os corais e a vida marinha. Claro, é preciso aprender a mergulhar e ter o equipamento certo.

Percebeu? O mar nunca é um problema. O importante é saber o que você procura e ir ao lugar certo. O problema não é você nem o outro—é só uma questão de compatibilidade.⁠