O Amor Verdadeiro e o Código de... Fluxia Ignis
O Amor Verdadeiro e o Código de Honra
O verdadeiro amor é definido pelo código de honra. O amor, algo tão sublime e extraordinário, representa a nobreza da alma porque carrega em si o código de honra que revela a natureza divina em cada ato, para que sejamos a imagem e semelhança de Deus na terra.
O amor incondicional é a doação fiel do que há de melhor em nossa essência: um conjunto de valores inegociáveis que trazemos registrados no coração, a bússola que nos direciona no caminho da nossa missão terrena. Um amor que ama além das palavras, sem impor condição, é uma potência que emana com coragem e gentileza, desde o nascimento, e surge ao longo do tempo no contexto de um mundo interno em clara evidência de padrões harmônicos para que possamos viver um relacionamento sério com a verdadeira essência humana.
Desenvolver o amor incondicional é uma iniciativa que precisa ser conhecida por muitos que, ao longo das reencarnações, esqueceram o verdadeiro sentido da vida. O amor ancestral foi esquecido e hoje vive na banalidade de meras palavras sem fundamento, semelhante a poeira jogada ao vento.
As declarações nos dias atuais denigrem o amor, motivadas por conveniências e ilusões em forma de bela aparência e toda carência das frustrações criadas pelas confusões mentais. O nome dos indivíduos envolvidos é substituído pelo amor, transformando este divino sentimento em apenas um título que será destituído e jogado fora sem dor nem piedade a qualquer teste que o casal tiver que passar para coroar o relacionamento e ter o merecimento do bem viver a dois, em tempo de antes, agora e depois.
As paixões são tão passageiras que alguns envolvimentos não duram mais que o momento cíclico das quatro estações. A mesma boca que beijava com a volúpia da paixão, declarando juras de amor eterno, no término da relação lança palavras de maldição para aquele que há pouco dividia intimidades, não restando nem a amizade.
Embora alguns casais tenham optado pela separação, ainda conservam o que restou de bom na relação e mantêm a amizade, mas quando iniciam um novo relacionamento, a outra parte com ciúmes doentios não permite que o cônjuge mantenha a amizade, obrigando a parceria a escolher entre ele e o(a) ex. Para não causar intrigas ou medo de perder o que pensa ganhar, põe fim na amizade, preferindo viver contrariado, se transformando em um ser triste ou irritado, com o sentimento reprimido.
A falta de lealdade ao código de honra vai fazê-lo repetir a lição que cada relacionamento traz para nos auxiliar no amadurecimento e no equilíbrio para administrarmos a vida com sabedoria. Como seria possível amar e odiar ao longo do tempo, se o amor é um processo de crescimento para alcançar o entendimento e a nobreza da alma, para vivermos com serenidade e calma em uma fraternidade que vibra no amor?
O amor não se mede com declarações de meras palavras; falar nunca foi sentir. É o sentimento de boa intenção que libera o código divino de um ser honrado que, independente da situação, vai verdadeiramente amar em qualquer situação de provação em que a vida o colocar. O amor precisa começar por nós mesmos, para podermos oferecer a outro alguém algo que temos e saber nos posicionar para não aceitar menos do que merecemos.
Amar é se esforçar para aprender a cuidar de si mesmo, para não ser um peso extra ao outro, para que todos possam viver bem. Amar é se colocar à disposição para cuidar das necessidades do outro acima das suas próprias, para que a natureza divina te abençoe com o dom da intuição. Uma alma bem intencionada jamais será refém da energia de má intenção. Amar é deixar livre para ir e ainda abençoá-lo, só para vê-lo.
Amar é ter respeito pelo ser diferente e permitir o direito do outro viver do jeito que a ele convier. Amar é não exigir nada de ninguém para que você se sinta bem e exercitar a paciência para ser tolerante com os erros do outro, sem jamais esquecer que você também não é perfeito e que até que a lição da sua vida seja entendida, você terá o direito de errar do seu jeito.
Amar é pensar antes de falar para não criticar se não gostar e assim, auxiliar para que a alma do outro possa aflorar. Amar é concordar em não discordar das decisões do irmão e apoiá-lo em qualquer situação para que ele tenha a coragem e determinação para seguir os desejos do seu coração.
Amar é entender que a vida do outro não pertence e nem depende de você. Mas a sua boa intenção gera a energia que iluminará o caminho que ele precisa trilhar. Amar é doar o que de melhor se tem, sem esperar retribuição, e se alegrar com a alegria do irmão. Amar é viver sem nada querer ter e agradecer toda a situação sem nada precisar entender, simplesmente viver.
Quem ama verdadeiramente sempre vai querer o melhor para o outro, porque já entendeu que "é dando que se recebe..." Compartilhemos desta mesma vontade de querer fazer a vida acontecer, se autoconhecer para sermos criaturas verdadeiras, agindo com justiça e lealdade à verdade que trazemos na alma. O amor verdadeiro é o antídoto para a cura da alma!
