Fim de um Ciclo As sombras alongam-se... Michael Bruthor
Fim de um Ciclo
As sombras alongam-se sobre o tempo,
O vento sussurra o que já foi esquecido.
As muralhas ruem sem resistência,
Pois tudo que nasce já foi prometido.
As águas apagam pegadas na areia,
O fogo consome o que era raiz.
O que um dia ergueu-se em glória,
Agora descansa onde nada mais diz.
O fim de um ciclo é apenas o eco
De algo que um dia precisa morrer.
Da cinza renasce o grito dos ventos,
Um novo destino começa a crescer.
Os reis de ontem são pó sobre o trono,
As vozes antigas se perdem no ar.
Mas dentro do caos há nova semente,
Pronta a romper e recomeçar.
A noite devora o dia sem medo,
Mas a aurora renasce no céu.
Toda ruína é um templo em segredo,
Esperando o toque de um novo anel.
O fim de um ciclo é apenas o eco
De algo que um dia precisa morrer.
Mas tudo que cai, renasce em segredo,
E a roda do tempo não vai se deter.