⁠ Quantas vezes os olhos de Jesus... Celso Augusto Soares

⁠ Quantas vezes os olhos de Jesus cruzaram os caminhos dos homens? Olhares que não apenas viam, mas tocavam a alma, quebrando barreiras invisíveis, despertando ... Frase de Celso Augusto Soares.



Quantas vezes os olhos de Jesus cruzaram os caminhos dos homens? Olhares que não apenas viam, mas tocavam a alma, quebrando barreiras invisíveis, despertando esperança onde só havia escuridão.

Quando Ele olhou para Pedro, no dia em que o chamou de pescador de homens, havia uma ternura que o mar nunca antes conhecera. Foi um olhar que enxergou além das redes e barcos, além da areia e da espuma – viu o líder escondido no homem comum.

Ao encarar a multidão faminta, Ele não viu apenas corpos cansados, mas almas sedentas de algo maior. Seus olhos eram como rios de compaixão, e Suas palavras, pão que sacia a fome eterna.

E quando encontrou a mulher adúltera, enquanto todos levantavam pedras, Ele ergueu o olhar. Não para condenar, mas para restaurar. Com um simples gesto, deu-lhe dignidade e uma nova chance.

Ah, e no encontro com Zaqueu, aquele pequeno homem escondido no alto de uma figueira, Jesus ergueu os olhos para vê-lo. Um olhar que dizia: "Eu te conheço, eu te vejo, e hoje entrarei na tua casa."

Na cruz, ao olhar para João e para Maria, havia dor, mas também amor. Seus olhos não estavam fechados para o sofrimento; estavam abertos para a redenção que Ele entregava ao mundo.

O olhar de Jesus nunca foi vazio; era cheio de propósito. Cada vez que Ele olhava, Ele curava, restaurava, chamava, amava. Seus olhos ainda estão sobre nós, olhando nossas feridas, nossas dúvidas, e sussurrando à nossa alma: "Eu te vejo, e te amo."

Permita que hoje o olhar de Jesus encontre o seu. Porque nos olhos d’Ele há poesia que transforma, luz que ilumina, e uma paz que só o Céu pode oferecer.