Os neutros são tão perigosos quanto... Pollyanna Sthefhany M....
Os neutros são tão perigosos quanto os degenerados, pois, ao se calarem diante do caos, tornam-se cúmplices invisíveis da destruição. Enquanto os degenerados agem para corromper, os neutros, pela omissão, sustentam o desequilíbrio.
A neutralidade em tempos de crise não é sinal de prudência, mas de conivência. Quando a injustiça prevalece, o silêncio não é paz — é consentimento. Que tenhamos coragem para escolher um lado, pois a verdadeira ameaça não está apenas nos atos malignos, mas também na indiferença dos que assistem e nada fazem.
Silenciar diante do erro é perpetuá-lo; ignorar a dor do outro é contribuir para que ela se multiplique. Não basta sermos contra o mal em pensamento — é preciso posicionar-se, levantar a voz e agir.
A neutralidade é uma ilusão perigosa, pois quem não se posiciona contra a escuridão já fez sua escolha, mesmo sem perceber. Que nossas ações sejam luz em meio às sombras, lembrando sempre que o silêncio também é uma mensagem — e, muitas vezes, é a mais mortal de todas.