DIVINO TEMPORAL Eis que irrompe em... Broliani
DIVINO TEMPORAL
Eis que irrompe em trovão sem aviso.
Ecoando e quebrando o imane silêncio.
Ressonante acústico compasso preciso.
No coração és da tormenta prenúncio.
Rutilam raios que cegam os olhos,
Ensandecer brilhar incandescente.
Visão confusa piscando em fachos.
Relâmpagos que ofuscam a mente.
Torrencial cascata despenca do céu.
De sensações o verdadeiro dilúvio.
Tempestade que vem como alívio.
Pelo amor que escorre em seu véu.
Das sinapses a paixão é relâmpago.
Nas veias tempestade em ebulição.
Sacro temporal que atinge o âmago.
Pois no peito o que pulsa é trovão.
Claudio Broliani