⁠Preso pelos algoritmos Flutuando... Aleksandro Silva

⁠Preso pelos algoritmos
Flutuando amarga teia
Mente fraca, terra fértil
A todo ódio que semeia

Vigiado na viagem
Vadiando, noite é
Dia salto na miragem
De assalto reza e fé

Figurando entre a beleza
Esqueleto arredio
Paisagem realeza
Dismorfico sombrio

Engole o choro da solidão
Com um gole de café
Violão sem diapasão
Desarranja nota ré

Mundo estranho, pousa rico
Mesmo pobre de marré
Passa adiante enquanto fico
Vai em frente marcha ré!