O ano se vai, levando com ele os... Bruno Ventura Flores
O ano se vai, levando com ele os sonhos que não se concretizaram, como folhas ao vento. A sensação de dever cumprido não chegou, e as promessas se diluíram no tempo.
Lembro-me de dizer que renasci no dia em que conheci as rosas, cujo perfume inebriava com alegria, felicidade e plenitude. A dor de vê-las murchar já passou, mas a saudade que deixaram me ensinou a crescer.
Sinto algo grande acontecendo, algo que não se vê com os olhos, mas que toca a alma. O chão refletiu o brilho dourado de suas mechas, e nesse momento, encontrei uma paz profunda. Talvez minhas palavras pareçam desconexas, mas juntas, elas formam uma mensagem de esperança.
O que escrevemos na areia, o mar apaga; o que gravamos na pedra, a chuva limpa; mas o que está no coração, nem a morte pode apagar. E se, em outra realidade, nosso encontro fosse eterno? A ideia de universos paralelos sugere que cada escolha cria infinitas possibilidades.
Talvez, em um desses universos, nosso amor tenha seu final feliz, onde o tempo não envelhece e o amor não murcha como as rosas. Seria essa a razão da minha paz? Saber que em algum lugar, nossa história teve o desfecho que merecia?
Deixando de lado as especulações, sinto sua falta como o céu sente a ausência das estrelas, e desejo que sua vida seja cheia de felicidade e beleza.