Não sei o que sinto, nem como... Magi
Não sei o que sinto, nem como explicar,
É como um rio parado, sem direção pra nadar.
Há um vazio profundo, que se esconde no peito,
Mas também um turbilhão, de um medo sem jeito.
Às vezes é calma, outras, é tempestade,
Me perco nos dias, buscando a verdade.
Olho para o céu, mas não sei o que vejo,
Um misto de cores que me fazem ensejo.
Sinto sem nome, um eco sem som,
Um grito contido, que não tem um tom.
É estranho e incerto, é um passo no escuro,
Vago e profundo, sem nenhum rumo seguro.
E ainda assim, sigo em silêncio, a vagar,
Tentando entender o que é só divagar.
Não sei o que sinto, talvez seja a ausência,
Ou quem sabe, a pura e simples presença.