No futuro, vejo nós dois velhinhos,... Pedro Augusto de Macêdo...
No futuro, vejo nós dois velhinhos, mas com a mesma energia de quem nunca deixou o amor esfriar. Nosso lar é cheio de histórias, com fotos nas paredes que contam nossas aventuras e risadas que ecoam pelos cômodos.
Você ainda mantém aquele olhar intenso, aquele jeito teimoso que me faz sorrir. Eu continuo cuidando de você, mesmo quando as mãos tremem um pouco, mesmo quando o tempo insiste em nos cobrar. Te preparo aquele café que você tanto gosta, enquanto você me lê um poema, ainda apaixonada pela arte e pela vida.
Nossas rugas são marcas do amor vivido, de cada desafio superado, de cada noite em que seguramos as mãos e enfrentamos o mundo juntos. Caminhamos devagar, mas sempre lado a lado, seja na pracinha ou nas ruas que um dia sonhamos explorar.
E quando o sol se põe, ainda encontramos força para dançar na sala, ao som de uma música que traz memórias. Porque mesmo velhinhos, nosso amor não perde o ritmo. Ele cresce, ele se transforma, mas nunca deixa de ser a força que nos mantém vivos, unidos e eternamente apaixonados.