Julgar o livro pela capa,... Islene souza
Julgar o livro pela capa, transferência que acontece com tanta frequência que a pessoa nem percebe.
Às oportunidades se esvaem com tamanha facilidade, o automatismo está ligado, crenças, cultura, padrões de comportamento e ignorância.
Não querer enxergar o que está diante dos olhos, limitar-se ao que foi implantado e não se permitir.
Pessoas sofrem, o gatilho mental é destrutivo, mas mesmo assim querem mais do mesmo.
Até quando a verdade absoluta será essa?
Há uma imensidão de conteúdos disponíveis, mas é cômodo ignorar o aprendizado e permanecer em meio as nuvens da escuridão.
O que foi ensinado é latente e a visão crítica de mundo um pensamento inexistente.
A filosofia de tantos pensadores críticos que contribuíram com seus saberes, hoje são frases expostas em redes sociais, que não geram reflexão e muito menos novos pensadores.
A minha verdade não é minha, mas um acúmulo de informações ditadas ao longo da minha jornada.
O id primitivo quer tudo, o ego desenvolve na tentativa de tornar real e o superego impõe a moral e os valores que a sociedade implantou em nós.
No final somos a soma do mundo em que crescemos e mudar padrões não é nada fácil!
A verdade ensinada vai sempre bater de frente com o novo que a contradiz e a confusão mental é inevitável.
Limitar-se é prejudicial a saúde mental.
Texto de Islene Souza