⁠Você já ouviu falar da Ilha dos... Alexsandro Pettersen

⁠Você já ouviu falar da Ilha dos Prazeres? A história da Ilha dos Prazeres, escrita em 1881 por Carlo Collodi, parece ter sido tirada diretamente do noticiário ... Frase de Alexsandro Pettersen.

⁠Você já ouviu falar da Ilha dos Prazeres?

A história da Ilha dos Prazeres, escrita em 1881 por Carlo Collodi, parece ter sido tirada diretamente do noticiário de hoje. Mais de um século se passou, mas a narrativa não envelheceu. Ela continua sendo uma crítica atemporal, e seu enredo, infelizmente, ainda é muito atual.
Na história, meninos são levados para uma ilha onde tudo é permitido. Uma verdadeira tentação: diversão sem fim, comida à vontade, e uma promessa de liberdade total. "Aqui você pode brincar o quanto quiser, não precisa estudar, nem obedecer a ninguém. Basta vir comigo, e te darei tudo", diz o cocheiro. Quem não ficaria tentado? Mas, como toda promessa fácil, havia um pequeno, mas fundamental, detalhe: os meninos que aceitavam a oferta acabavam se transformando em burros. Aos poucos, perdiam a fala, a inteligência e a autonomia. Tornavam-se animais de carga, ignorantes, submissos, condenados a servir em troca de algo que não era nem de perto uma vida digna.

E o que isso tem a ver com os dias atuais?
Qualquer semelhança com o que vivemos hoje não é mera coincidência. Estamos vivendo uma versão moderna da Ilha dos Prazeres, e o cocheiro agora veste a roupagem do "socialismo", prometendo tudo em troca da fidelidade absoluta.
O discurso é sedutor:
"Não se preocupe com educação — o diploma virá."
"Não precisa trabalhar — o auxílio sempre chega."
"Quer saúde? Temos filas, mas a propaganda é ótima."
"Segurança? Vamos abraçar a criminalidade."
"Qualificação? Não se preocupe, isso é coisa da elite."

Mas, por trás dessas promessas, o que vemos é um projeto de controle disfarçado de benfeitoria. O objetivo? Manter o povo dependente. Quanto mais o povo depende do Estado, mais o poder do cocheiro se consolida.
E quais são as consequências disso?
Você conhece bem os resultados dessa falsa promessa. Educação cada vez mais rasa, onde o ensino virou uma repetição de dogmas sem questionamento. Saúde pública em estado de calamidade, mas altamente propagandeada. Segurança pública negligenciada, em nome de uma falsa sensação de "politicamente correto". Jovens desmotivados, sem perspectiva, sem qualificação, sem o que oferecer à sociedade. Famílias presas em ciclos de pobreza, trocando sua dignidade por uma promessa de assistência.

E o pior: no fim, todos batem palmas. O cocheiro distribui algumas cestas básicas e, a cada eleição, lança uma nova promessa vazia.
Qual é a moral da história?
O socialismo se disfarça de benfeitor, prometendo "dar tudo", mas o que ele realmente quer é que o povo não tenha nada. Nada além da dependência eterna, que garante ao Estado o controle absoluto. A Ilha dos Prazeres pode ter mudado de nome, agora tem CPF, bolsa, cartão e aplicativos, mas a promessa continua sendo a mesma: a transformação dos cidadãos em burros — submissos, ignorantes, eternamente gratos pela "ajuda" que só os mantém no ciclo de miséria.

A verdadeira liberdade está em resistir às promessas fáceis e exigir aquilo que realmente transforma: educação, trabalho digno, e uma autonomia que só vem com a verdadeira liberdade de escolha. O caminho para sair dessa Ilha dos Prazeres passa pela conscientização de que, quando a proposta é "te dar tudo", provavelmente é porque eles querem que você não tenha nada.