Ansiedade Vem sem avisar, como vento... T.Lauren

Ansiedade
Vem sem avisar, como vento ligeiro,
Sussurra no peito um medo inteiro.
É um nó na garganta, um frio sutil,
Tempestade na alma, calafrio febril.
Pensamentos correm sem direção,
O coração dispara sem explicação.
É querer parar, mas o corpo não vai,
Desejo de calma num mundo que cai.
E à noite... tudo pesa mais um pouco,
O silêncio grita, o tempo fica oco.
A mente insiste em não descansar,
E as lágrimas na garganta começam a apertar.
Dias bons, outros nem tanto,
Sorrisos forçados, por dentro o pranto.
Mas há força mesmo na dor,
Uma fé que insiste em gritar por amor.
Respira fundo, devagar, num passo só,
Mesmo que o mundo pareça menor.
Há luz na curva, há paz depois,
Você não está só — somos muitos, somos mais do que dois.
T.Lauren