Eu sempre me atentei para as muralhas,... Flávio Santana da Silva

Eu sempre me atentei para as muralhas, mas quais? As que construimos ao longo do tempo ao nosso redor, nos blindamos se possível com uma carcaça feroz de titânio,de aço damasco, pra suporta se possível bala de artilharia anti-aerea. Fugimo.s das palavras que pode destruir esse auter-ego e nos tornar Maduros e reais. O Espelho. é o verdadeiro divã que sempre pela manhã logo cedo diz de forma sutil toda verdade do que somos, e só existe dois caminhos: continuar sustentando um corpo cansado da fantasia de um personagem que construimos a egi de nossos caprichos, ou dinamitar esse Alter-Ego, essa máscara de cera forjada nas futilidades de nossa vacuidade vaidosa. Foi assim que nos idos de minha adolescência escolhi o caminho da inglória humana, o debruçar sobre si mesmo, ao custo penoso do sacrifício de ser verdadeiro.