Há um sossego que mora na... Fluxia Ignis

Há um sossego que mora na aceitação das imperfeições. Um encanto que floresce quando paramos de lutar contra quem somos, de tentar moldar cada aresta para caber em expectativas que não nos pertencem.
No fundo, amar e ser amado não é um resultado dos esforços em sermos mais belos ou mais sábios; é a magia de sermos vistos com os olhos do coração. Aqueles que realmente nos amam, que enxergam além das camadas da aparência ou das convenções, atribuem a nós uma luz especial, feita de significados que transcendem quem somos. É como se as imperfeições, que pensamos ser falhas, fossem exatamente o que desenha nossa humanidade.
E, para aqueles que insistem em procurar algo mais em nós, tentando refinar nossas essências como um escultor incansável... talvez nunca estejam prontos para amar. Porque o amor verdadeiro nunca exige explicações, mudanças ou concessões; ele apenas repousa. Aceita. Celebra.
No fim, deixar nossas imperfeições em paz é mais do que um gesto de autoaceitação, é também um portal para encontrar quem nos veja além do que somos, e nos ame por tudo que podemos ser em sua visão.