⁠Eu fiz parte de vários times, mas no... Eriec Soulz

⁠Eu fiz parte de vários times, mas no fundo, sempre joguei o jogo só. Entrei de cabeça em projetos, amizades e relacionamentos, sempre me doando por inteiro. Fiz pelos outros o que jamais fariam por mim. Me dediquei, me esforcei e estive presente quando ninguém mais estava. Mas a verdade é que, no fim da história, no fim mesmo, tudo fala sobre nós, sobre quem somos, sobre quem eu sou.
E quem sou eu? Sou alguém que aprendeu a se valorizar mesmo quando os outros não o fizeram. Sou alguém que entende que a vida é um jogo onde nem sempre os times estão equilibrados, e às vezes, a gente joga sozinho. Mas isso não diminui a importância das minhas ações, dos meus esforços, das minhas vitórias pessoais.
É difícil ser só. É difícil perceber que as pessoas para quem você tanto fez não fariam o mesmo por você. Mas, ainda assim, eu me orgulho de tudo que fiz. Me orgulho das vezes que estendi a mão, das vezes que fui a âncora em mares tempestuosos, das vezes que fui luz em dias nublados.
Sim, fiz pelos outros, e muitas vezes isso não foi recíproco. Mas cada ato de bondade, cada gesto de apoio, cada sacrifício que fiz, todos esses momentos construíram quem eu sou hoje. Sou alguém que não se deixa amargar pela falta de reciprocidade, alguém que encontrou força na própria bondade e resiliência.
No fim das contas, o que realmente importa é como nos sentimos em relação a nós mesmos. E eu, apesar de tudo, sinto orgulho. Orgulho de ter sido a pessoa que fui, de ter jogado o jogo com integridade, mesmo quando joguei sozinho. Porque ser verdadeiro consigo mesmo é a maior vitória de todas.