Quando chega a noite/madrugada, está... Mateus Da Silva Vilaça
Quando chega a noite/madrugada, está tudo em silêncio. Nessas horas, eu me encontro com a maior paz do mundo ou a maior perturbação, depende de quão em paz eu estou. Meus pensamentos têm a capacidade de alcançarem incríveis florestas, onde só se escuta o som das folhas, a água gotejando entre as folhas, pássaros cantando, ilustrando uma linda representação da vida. Porém, também possuem a capacidade de alcançar terríveis desertos áridos, onde se encontram diversas carcaças de animais mortos, o que pode ser a representação da morte. Por muito tempo, me senti triste pela oscilação entre floresta e deserto, porém ao longo do tempo percebi uma coisa: até mesmo no deserto existe vida, existem oásis, fontes de água, comida, não tão em abundância quanto na floresta, porém nos ensinando uma grande lição, já ou aquela frase "Só se dá valor quando perde". A lição que o deserto nos ensina é que nenhuma calmaria, nenhuma felicidade, nenhuma prosperidade, tem valor sem o seu oposto. Sem o barulho, não daríamos devido valor ao silêncio; sem a morte, não daríamos o devido valor à vida; sem a tristeza, não daríamos o devido valor à felicidade. Um necessita do outro para existir de verdade; quando há luz, há sombra. Resolver ver essa sombra como uma "parte ruim" é apenas uma escolha de perspectiva. Outra frase famosa aparece: "Aprenda com os seus erros para não os cometer no futuro". De forma autoexplicativa: sem erro, sem aprendizado!