Meu rosto abissínio cafrino meus... Charlanes Oliveira Santos
Meu rosto abissínio cafrino meus olhos teleguiados a redes móvel e azul esverdeado seleciona as estrelas no manto prateado e sua boca ardente desce... ácidos málicos mel e fel tédio se desfazendo melancolia na frenesia que cuida como morfina...
Seu corpo calmo e claro paraíso para esquecer a triste neblina
Viscoso som de olhos verdejante que flui e reflui olfato sugando sua franjas suor e renda vermelha nas bordas raro fórmula que peroliza em sua goela nácar, e me adornar de lampejos de seu ser
Estéril zelo da luz que vai cerrar seus olhos
em silêncio florido... amor vozes e ecos dos sentimentos vão ficar preso etéreo o eterno curtindo no éter almas enluta
Nem inverno prateando ao luar a névoa, a mesma escuridão que nos assombra...
Poesias e escrita tão pungente segredo que transcendente obscura a pedra refulgente que mina a vida... naquela vida rotineira de riquezas amassadora, a incerteza filtro da mascara deste sepulcro caiado e agora os vermes que lambe ti e não sobrou nem seu magro vulto
Sombrio, em ruidoso rígido tumulto
E todo fim tropel de pensamentos em clamor exaltando sem pode escolher de novo
E a vida se esvai escorrendo gota a gota e os olhos empoeirados sem ver a areia escorrendo no frasco frágil da ampulheta