O poder público permanece inerte,... Lucas Rodrigues
O poder público permanece inerte, relegando à população as consequências de seus próprios infortúnios. Embora a resiliência possa permitir à comunidade se reerguer, urge corrigir os mecanismos subjacentes a tal desenlace. A constatação de que, apesar dos esforços coletivos, a exaustão e a aflição permeiam a experiência humana, evidencia a dicotomia entre os agentes sociais, cuja comunicação se mostra deficiente. Sob a égide governamental, o desfecho seria fatal. Nesse contexto, a população, em seu extremo, estende a mão ao próximo, enquanto este último se revela taciturnamente egoísta. Contudo, é na exposição do verdadeiro ego que emerge a genuína empatia, delineando, assim, o ideal de uma sociedade a ser alcançado.