Descida vertiginosa Vivo há muito... Raphael Luz Barros
Descida vertiginosa
Vivo há muito tempo
Um conflito sem dimensão
Que tornam os meus dias frios
E por que não dizer em vão
Vivo uma desesperança
Doída como espinho na carne
Dizem ser a mediunidade
Ou então um transtorno mental
Vivo uma descida vertiginosa
Que beira à insanidade
Não sei por quanto tempo
Ainda manterei a lucidez
Vivo um dia de cada vez
Como se fossem o mesmo dia
Pois não há nada que eu faça
Que estanque esta sangria