Não te aborreças, minha flor; não... Samuel Ribeiro
Não te aborreças, minha flor; não permitas que minha escuridão cegue os teus olhos, nem que meu manto de trevas ofusque a tua razão. Pois, desde ontem, sou o hoje e amanhã serei o que há de vir; na valsa eterna do universo, eu sou o melhor dançarino. Permitas que as minhas trevas tirem tua luz para dançar, e então verás que não sou tão mal assim, pois participei do início e também estarei presente no fim.