Diz me lá porque afinal não ama o... Onézimo Baptista
Diz me lá porque afinal não ama o seu irmão? Mas é alguma novidade pra si que o processo é longo e mas tarde chega para cada um de nós tudo aquilo que foi plantado? Diz me lá porque não fica feliz com o momento de outrem que entrou na luta muito antes que si?
Isto é um julgamento hoje vamos conversar comece por me dizer aonde anda o senhor amor que existia por mim quando eu sofria, e agora que abracei ao topo não me queres por perto tanto quanto prefere invejar em vez de apoiar. Mas não eras tu que dizia amar – me e estaríamos juntos de mãos dadas enfrentando as barreiras cá postas?
Mas afinal era tudo farsa, aquele sorriso que cobria o seu rosto quando a vida laureou – me como resultado das noites mal dormidas? Mas afinal era farsa, aquele aperto de mãos que significou paz pra mim, morte pra ti porque paz é bem-estar e pra ti eu só tinha que sofrer porque a minha felicidade o incomoda.
Se bem me lembro foi você quem chamou – me para juntos lutarmos contra a mesquinha antiga minha vida e sorrirmos logo na nossa primeira conquista. Mas como é que aconteceu esta mudança em nossas vidas, então porque apoiou – me se no final iria desejar a minha queda, mas como é que saiu de estrada pra estraga?
Mais como é que ver alguém feliz lhe incomoda? Mais como é que um sorriso verdadeiro no seu rosto já não transborda? Mais será que é mesmo verdade que a maldade transformou o seu coração em pedra e os sentimentos já não lhe consentem sentir a generosidade para perdoar um erro cometido sem querer?
Ainda não me respondeu, porque não ama o seu irmão? Comece por renovar o seu coração para que o brilho cintilante das estrelas lhe possam rapidamente colocar no período de convalescença porque não amar é uma doença.
E há muito que eu lhe quis perguntar se assim acha que esta a viver? Não, não está a viver, não está a crescer mas o momento lhe permite mudar o rumo e voltar ao primeiro amor aonde nunca devesse ter saído.
Ainda bem que me foi depositado a confiança do Monstro Poético, agora mesmo começarei por visitar os maldosos corações e plantar entre eles a antiga pureza que Cristo carregara em seu coração.
E quando for restaurado o seu coração de essência prometa que nunca mais irá brincar com os sentimentos de alguém algures pelo mundo procurando por alguém para passar a vida dedicando o seu amor.
Prometa que nunca mais irá invejar o seu irmão e saberá aguardar as consequências de seu trajeto.
Prometa também que nunca mais irá sentir – se desconfortável quando alguém em sua frente estiver fazendo sucesso, quando alguém em sua frente estiver ilustrando o sorriso feliz por mais uma conquista. Mais desta vez eu quero prometas cumprindo.
Pois, saiba que aqui somos estafetas do amor, não há espaço pra dor, branco ou preto, tudo é cor num só resplendor que num minuto ofusca todo ódio presente nos corações, levando animações constantes porque aqui somos paz interior.