Quando a saudade aperta, lembre-se de... Lobato Enzo
Quando a saudade aperta, lembre-se de que já fomos amor, mas o tempo passou, e eu te esperei em vão.
Agora, solitário, descrevo-te em versos, sozinho aqui, entre a ilusão e as lembranças.
Quando a saudade bate à minha porta, permito-lhe entrar, para falar de ti, deixando o coração a soluçar.
O tempo não curou este amor ardente,
nas esquinas da vida, deixei versos à tua procura.
Falhei em versos que quis eternizar,
O amor, um labirinto difícil de desvendar.
Girassóis murcham na tempestade,
E o tempo não fez questão de me escutar, implacável, não curou a saudade.