Um Relato Melancólico da Fragilidade... Gabriel Amorim
Um Relato Melancólico da Fragilidade Humana
Hoje, entre os soluços contidos e os suspiros profundos, sinto a tristeza tomar conta de cada fibra do meu ser. O dia, habitualmente repleto de luz e cores, parece mergulhado em um manto cinzento e opaco. As nuvens se aglomeram no céu, como se quisessem refletir o turbilhão de emoções que se desenrola dentro de mim.
Desculpe-me, mundo, por não conseguir erguer o sorriso que costumeiramente adornava meu rosto. Não é por falta de tentativa, mas sim pela imensa dificuldade em vislumbrar a beleza da vida neste momento. Às vezes, a força parece escorrer por entre os dedos, e a fragilidade humana se faz presente de forma inegável.
Lembro-me das palavras sábias de uma canção que ecoa em minha mente: "Moço, ninguém é de ferro." Somos seres moldados pela imperfeição, destinados a falhar e a cair. E é justamente nesses momentos de queda que percebemos nossa humanidade mais visceral, nossa capacidade de errar e de aprender com nossos equívocos.
Então, hoje, permito-me cair. Deixo-me envolver pela tristeza e pela melancolia, compreendendo que, mesmo nas sombras mais densas, há espaço para a luz da esperança brilhar. Pois é na aceitação da nossa fragilidade que encontramos a verdadeira força para seguir em frente, rumo aos horizontes que aguardam para serem descobertos.