Quando clamei por ajuda, o eco foi o... K.
Quando clamei por ajuda, o eco foi o único som que ouvi; meu jeito ousado ou, por vezes, gentil e ingênuo, fez com que não notassem o desespero espelhado em meus olhos. Não desejo partir, mas às vezes, a falta de alternativas me faz considerar aquela porta que sei que não deveria abrir, pois sei que não há retorno.
Exploro todas as possibilidades, procuro escapes e tento fazer as pessoas ao meu redor me compreender, mas ainda assim me sinto encurralado, sem opção além daquela que evito. A sufocante sensação de ter que engolir constantemente situações e pessoas tóxicas para manter a paz me dilacera, até o ponto em que explodo sob o peso do desconforto. Nesses momentos, sou inundado por um sentimento de inutilidade, como se minha existência fosse apenas concordar e permanecer em silêncio, mesmo quando minhas convicções discordam da maioria.
Sinto-me ignorado e incompreendido, como se fosse a antagonista na vida das pessoas e na minha própria história.