Quando eu tinha 15, foi um divisor na... Uncas Jivatmã
Quando eu tinha 15, foi um divisor na minha vida. Eu tive que escolher estar, viver como todos ou seguir a minha intuição, o meu espírito. Deixei de lado o ouro e a prata e busquei autoconhecimento, espiritualidade e Yoga. Quem somente busca sucesso, grana e bens pouco conhece de si mesmo. Todas energias são voltadas para o externo! Eu tive que me recolher... Estar consigo, só. Trabalhar a solitude. A minha melhor companhia é o silêncio. Estas questões humanas, da psique, da espiritualidade me preenchem. Trazem um conforto, um sentido que me agrega valor de fato! Por mais que eu esteja longe, ou em outro país, se o meu coração não estiver satisfeito com a decisão que a mente racional tomou, nada realmente terá um valor significante para minha existência. E isso tudo, todas experiências que a gente vive, sendo boas ou ruins, levam muito tempo para executá-las e compreendê-las na plenitude.
Então, quando você olha no espelho vê, sabe quem é que está atrás daqueles olhos, tudo faz sentido pra ti. Não existe mais dúvidas, receios... O caminho tomando, foi a escolha correta! Todos somos únicos, diferentes.. "Nem sempre o belo, reveste a alma verdadeira da criatura". E nós só conseguimos ver o externo, o que é fake. Ao ignorarmos a face espiritual, ocorre o erro de nos apaixonarmos pelo que falso, vazio e mentiroso. Nos tornando assim cegos reais. Quanto mais ouro e prata você ostenta, busca, mais fraco, frágil você demonstra ser perante a realidade universal. O tempo vivido é curtinho.. Não espere descobrir quem está por trás daqueles olhos, nos segundos finais da vida. Se debruce sobre os joelhos e adentre, deseje, realmente conhecer-se sobre de quem pertence àqueles olhos...