Audácia sedenta por momentos... Jefferson Freitas.
Audácia sedenta por momentos atrevidos, mãos que toquem os seus lindos cabelos, a sua pele macia, que amassem e levantem aos poucos o seu vestido, a euforia de beijos incessantes que beijem o seu pescoço, os seus lábios, uma língua que convide a sua para dançar suavemente, beijando e sentindo o perfume do seu belo corpo, sendo tratada de um jeito bastante aprazível, intensamente, acarinhada, ao ponto de transformar qualquer lugar em um paraíso, tocada no físico e na alma, de ficar brilhando de tanto suor, o brilho provocado pelo êxtase, por instintos e desejos correspondidos, que durante o dia possa se unir à resplandecência do sol e à noite com o esplendor das estrelas, um amor em um tom apimentado, romântico, uma paixão incomparável, destacando-se numa densa escuridão, em diversos cantos, assim como num quarto, deixando os lençóis afastados, a cama desforrada, espíritos avivados, um tipo de arte talvez abstrata e com o devido significado semelhante ao seu olhar audacioso que diz muito mesmo sem fazer uso das palavras.