47 ou 7 No final de um sonho, onde o... Cledson Rodrigues
47 ou 7
No final de um sonho, onde o real se confunde, 47 ou 7,
Um enigma no tempo.
Números que dançam em sombras profundas.
Reflexos de algo que não existe, mas permanece.
Era um eu que, com a luz, se desfez,
Como as folhas secas na brisa do outono.
Algo que morreu, mas não partiu.
Persiste com a lembrança, mas ausente.
O realismo mágico é um véu sobre o cotidiano,
onde o imaginário e o concreto se cruzam.
A morte interior se torna um conto, uma lenda, 47 ou 7,
um símbolo de um fim que não é fim.
Sinto a perda, mas não a tristeza.
O que morreu em mim se tornou parte do tempo,
um eco de algo que vive na fronteira entre o real e o sonhado.