O berro de um silêncio agônico,... Arthur Fráguas Vieira
O berro de um silêncio agônico, restringido por emoções embaralhadas.
Escolhas egotistas, para o bem-estar unilateral.
Verdade conviniente para sair do conforto instaurado.
Medo do tempo constante e infinito, ao deixá-lo dizer o que foi a nós.
Inevitável o apagar de risadas em seus mais puros momentos.
Ódio e decepção de um olhar, regado de energias durante o que acreditamos ser nosso.
Após a chuva no concreto quente, suas gotas são evaporadas para um novo clico de tempestades e serenos.
Escorra e diga. Pingue e Viva. Acumule e Chore.
Derreta e Amadureça.
De vida para aqueles que não tem.
Você deveflorescer em seu tão amado clima equatorial úmido.