Tudo é falsidade. Para ser... Marcelo Carlos Rodrigues
Tudo é falsidade. Para ser político, a pessoa tem que ser demagoga. Isso é algo muito importante, porque eles não são nem verdadeiros, nem sinceros. O mesmo acontece com os religiosos, pois TODOS são hipócritas, e isso acaba sendo evidente. Quando eleitos, a demagogia e a hipocrisia caminham juntas e se tornam parte da vida política até o fim de suas vidas.
Reflexão:
O texto critica diretamente a moralidade de políticos e religiosos, associando-os à demagogia e à hipocrisia. Embora o sentimento expresso seja forte e incisivo, generalizar que "todos" os políticos e religiosos são assim pode limitar o potencial de debate e reflexão mais profunda sobre o tema. É verdade que a demagogia – a prática de apelar para emoções e preconceitos populares em vez de razões lógicas – está presente em muitos cenários políticos. Ela se manifesta quando promessas são feitas para agradar o público, sem a real intenção de cumpri-las, evidenciando a falta de compromisso com a verdade.
Da mesma forma, a hipocrisia no campo religioso é algo que muitos observam, especialmente quando líderes não praticam os valores que pregam. Contudo, estender essa visão a "todos" ignora a diversidade de intenções e práticas individuais tanto na política quanto na religião. Uma abordagem que reconheça a presença dessas falhas em sistemas, mas que também abra espaço para exceções e alternativas, pode enriquecer ainda mais o debate e estimular a busca por líderes que realmente se esforçam por autenticidade e coerência em suas ações.
Correção:
Em política ou em qualquer grupo, seus membros tendem a seguir o que a maioria está fazendo. Na política, existe um ditado que diz: ou você frita na frigideira ou se queima no fogo das vaidades políticas. Na religião, a verdade é a do rebanho, onde o indivíduo deve apenas entender as razões do grupo; caso contrário, sua permanência é ameaçada. É notório que o Brasil tem um índice alto de corrupção, transformando a política em um verdadeiro barril de laranjas podres, onde jogos sujos prevalecem, e uma maçã boa, quando colocada em um cesto com outras estragadas, acaba se corrompendo também.
Reflexão:
A metáfora usada para descrever a política e a religião revela a força que a coletividade exerce sobre o comportamento dos indivíduos. Em política, a ideia de que alguém "frita na frigideira ou se queima no fogo das vaidades" aponta para a pressão constante para seguir os interesses do grupo, muitas vezes à custa da ética pessoal. O ambiente político pode, de fato, ser comparado a um barril de laranjas podres, onde a corrupção e os jogos de poder contaminam os que entram com intenções mais puras, corroendo até mesmo os mais bem-intencionados.
Na religião, a expressão "verdade do rebanho" expõe o caráter coletivo e conformista que muitas vezes predomina. A necessidade de se adequar ao pensamento do grupo, sob pena de exclusão, é uma realidade em muitas tradições religiosas. Isso pode inibir o pensamento crítico e a individualidade, reforçando dogmas e normas que não são questionados.
No Brasil, a alta taxa de corrupção é uma manifestação desse "barril de laranjas podres", onde o sistema, já contaminado, tende a absorver e corromper até os indivíduos que tentam manter sua integridade. A analogia da maçã boa no cesto com as estragadas é poderosa, pois sugere que, em um ambiente politicamente degradado, o esforço de uma pessoa justa pode ser insuficiente para resistir à pressão corruptora. Essa visão, no entanto, não deve levar ao pessimismo total, mas sim à busca de mudanças estruturais e de um sistema mais transparente e justo, onde a corrupção não seja a norma, mas a exceção.