⁠A faltal existência de um... eliabe bacca

⁠A faltal existência de um aventureiro.

Me sinto um desbravador, cinto que nasci para enfrentar os caminhos periclitantes da vida
venho passando por crises fortes e muita gente ao meu derredor estão morrendo.
Não sei ao certo o motivo, mas sinto que tenho que passar por grandes aflições para evoluir e seguir meu rumo com aventureiro.
Não sei de onde vim, para onde vou e nem por que estou indo, é isso vem me dominando aos poucos.
Eu não pertenço a um lugar, só sou um ser audaz que peregrina e descobre o mundo em seus detalhes.
De fato, não sei ao certo por que tenho que tolerar dores pelas quais a maioria não passa, mas sei que sou pioneiro nessa aventura que possa ter tribulações.
Mas um pirata não vai ao mar sem se preparar para uma tempestade. O comandante de um avião não decola só em bons dias, ele também passa por turbulências.
Talvez realmente não seja daqui, mas isso vamos ter que esperar para saber.
Há um poema a qual me facino de Dylan Thomas que diz:
“Não adentre a boa noite apenas com ternura,
A velhice queima e clama ao cair do dia,
Fúria, fúria contra a luz que já não fulgura.
Embora os sábios, no fim da vida, saibam que é a treva que perdura,
Pois suas palavras não mais capturam a centelha tardia.
Não adentre a boa noite apenas com ternura,
Fúria, fúria contra a luz que já não fulgura…”