Quando me entrego à música, ao... Emília Ferreira
Quando me entrego à música, ao clássico em sua essência mais profunda, minha mente se torna uma dança etérea, suave ao ponto de sentir meu corpo levitar entre nuvens e estrelas. Em devaneios, vejo duelos de esgrima em um vasto tabuleiro de xadrez cósmico, onde duas peças movem-se em como um inveterado balé. Sonho com estrelas tão pequenas que repousam na palma da minha mão. Minha mente vagueia por mundos repletos de luzes macromáticas e melodias transcendentais, onde serenatas ressoam em calçadas de pedra. O aroma do café numa tarde ensolarada se mistura à brisa que também trás maresia. Consegue perceber a sinfonia de sentidos e significados?