Há gente cuja felicidade se resume a... Luiz Roberto Bodstein
Há gente cuja felicidade se resume a sentir-se satélite de outrem, incorporando essa órbita infinita como sentido maior – ou até único – de suas vidas. Outras almejam se tornarem estrelas fulgurantes o bastante para atrair o maior número possível de satélites. Já um tipo mais raro de “estrela cadente” escolhe o brilho discreto e fugidio de um cometa, que se compraz em iluminar os lugares por onde passa sem se deter em momento algum para acolher satélites.