⁠Foram poucas as vezes, em que eu não... MariaIrene

⁠Foram poucas as vezes, em que eu não senti reciprocidade, quando me entregava numa relação de amizade ou de Amor entre família ... Mas aconteceu... Aconteceu na família... Naquela família, que a seguir ao nosso filho e marido, parece ser mais importante... Adorei a parte de mim que gostava dessa família, que fez tudo o que pôde, conseguiu e soube fazer da melhor maneira possível, mas elas, só me destruíam, faziam-me sentir excluída, sem lugar, inclusive a Mãe, que nunca soube manter a família unida depois que o pilar dessa família, o pai, partiu em viagem infinita... Infelizmente destruiu o que ele deixou, que foram os AFECTOS verdadeiros,.. É que nem netos ela conseguiu amar e aconchegar todos da mesma maneira, acabando, por ser Mãe e avó de quando dá jeito a ela e aos outros... Mãe e avó de interesses, de conluios... Continuou a usar da manipulação e narcisismo, para conseguir tudo do seu jeito... Fez o que lhe foi passado, pela sua mãe...Meu pai, tinha uma família muito unida... Não perfeita, mas unida, e enquanto neste plano, sempre fez com que todas as filhas se dessem bem umas com as outras... Muitas vezes, chamou a Mãe á razão, pela separação que ela fazia entre as filhas, e como isso causava problemas sérios em casa... Ela não quebrou padrões, pelo contrário, desenvolveu-os para pior...
Nunca, me enquadrei naquela maneira de ser, agir e estar... Meu feitio, minha essência, não se davam ali, naquele meio de vibrações negativas... Como não encontrei a reciprocidade, nessa família, depois de infinitas tentativas, desapeguei de vez, não priorizei mais, porque afinal, Deus deu-me uma família nuclear tão linda e plena de amor verdadeiro, que me mostrou o verdadeiro Amor que Ele tem por mim, e prova-mo diariamente com a alegria, a harmonia, e a luz dos que me rodeiam, e que preenchem a minha vida com vibrações positivas e de bem... Há que criar boas e doces recordações, para "matar" o que nos fez mal...”