Estou nesta noite de joelhos diante... Rosário Bissueque
Estou nesta noite de joelhos diante de ti senhor, para confessar o quanto nós pecamos em cada minuto neste mar que já nem tem rosas.
Preciso aprender a contar a nossa história, porquê já não é para viver, é para contar ainda que não tenham as velas nem as rosas, apenas em volta da fogueira.
E há uma vida única que eu preciso aprender a viver e aprender a perder. Eu não sei qual é a raiz desta vida que só pelo sopro do vento, o vento arranca.
A noite! não está para dormir, no ocidente os homens andam castrados, a esperança some, a prosperidade some, muito mais a idade e quando tudo some, é igual a zero. É mais fácil ver o que não conquistamos do que aquilo que já conquistamos.
Que nos dê a vida senhor ao nível que precisamos, e que nos conceda o seu amor, a sua proteção segundo a sua vontade. Soubemos que não estamos num rebanho sem pastor, é o mais que me alegra.
Se o amor continuar a sarar? E...se houver a sabedoria de como dominar o ego, será que havemos de ver a beleza da lua? Sera que havemos de perceber o sentido da vida?
Soubemos nós, que nós somos prisioneiros que nunca sairíamos desta prisão e nem o pouco poderíamos merecer e aqui na terra, ainda estamos em guerra e vimos sempre os filhos dos homens abandonando as suas terras para ir morrer noutras terras.
Afronte é guerra e nós seguimos invicto, na frente com a mente de crente até lá onde o sol se põe, onde o vento era só pra..
Poema de: Rosário Felizardo Bissueque
SUPLICAS DE MINHA CAVERNA
Que a poesia continue a ser um meio de libertação