SONETO: CORTINAS DA ALMA Quando eu... Maria Francisca Leite
SONETO: CORTINAS DA ALMA
Quando eu Olho para o triste passado,
Mesmo Com os meus olhos fechados ,
Eu me atrevi, abri uma pequena brecha,
e vi minh'alma a caminhar com pressa.
Ela quer sorrir, e que nada lhe impeça,
apresentar no teatro da vida; tal peça,
Ainda ouço seu descontentamento,
Triste a chorar, instantes em silêncio.
Mesmo com os meu olhos fechados,
Ou que estejam eles semi abertos,
Escuto o ruído da alegria a rondar por perto !
Com amor em demasiada calma,
Sem saber para onde ir,
Abro as cortinas da alma só pra vê-la sorrir !