Amizade Remanescente O início de uma... Guilherme Santin (eu)
Amizade Remanescente
O início de uma amizade é como estrelas,
Sempre brilhantes, até que uma explosão aconteça.
O fim, infelizmente é inevitável,
Com você, ele sempre foi as caravelas
Destruídas pelo mar
De nossos pensamentos,
Que não podíamos evitar de pensar.
E no fim do dia fracassado,
Quando o Sol não é mais quente
Você se pergunta “O que aconteceria,
Se os egoísmos do passado
Não tivessem afetado o nosso presente?”
Que se tornou algo amassado,
Pelos erros da nossa amizade poluente.
A epifania que foi a nossa amizade,
Era algo incrível, como o Sol ardente.
É triste pensar que aquele sentimento
É apenas algo remanescente.
Em pedaços, o que restou foi nojento
E eu sinto culpa, por ter insistido tanto,
Em algo, que não tinha conhecimento.
Eu pretendia ser para sempre o Sol,
Mas agora permaneço
Em um inverno escuro onde enlouqueço.
Sem nem um mísero cachecol
Para aquecer a minha alma,
Que permanecerá solitária,
Até o fim das galáxias e dias, além de noites arredias.
Agora, na beira do precipício, eu te imploro por um motivo
Para continuar lutando por essa amizade
Que mais parece um exílio.
Se esse for o tipo de amizade que você deseja,
Eu vou apenas correr, e me libertar
Antes que eu vire algo
Que ninguém almeja conquistar.