A Doce Mentira Num canto de sonhos e... Alexandre Leonardo

A Doce Mentira

Num canto de sonhos e quimeras, onde a verdade se esconde em véus, surge uma mentira, de palavras leves, tecendo enganos como cabelos sutis.

É um poema sem rumo, sem certezas, onde repousa a fantasia, um verso embriagado de falsa beleza, que emaranha o coração e o torna duvidoso.

Seus versos são fios de doce veneno que acariciam a alma com engano, ele se veste de inocência com muito esforço e sussurra sua falácia com estranha decepção.

O mundo, cativo de seu encanto, abre os braços para sua dança enganosa, ignorando que por trás de cada canção, a verdade se esconde em uma armadilha.

Oh, mentira astuta e sagaz do poema, tecerás com maestria as tuas ilusões, mas no final triunfará a verdade, e quebrará o feitiço da tua melancolia.

Porque embora suas palavras sejam de ouro e seus versos pareçam estrelas brilhantes, no final a mentira será banida e a verdade prevalecerá antes de suas canções.

Esta é a eterna dança entre o falso e o verdadeiro, onde a poesia nos envolve na sua dança, mas sempre nos lembrando, com convicção, que a verdade é a luz que nunca se cansa.