Alma Inquieta Quem és, alma... Francisco Dantas
Alma Inquieta
Quem és, alma inquieta, que se revela em versos?
Aquele que vagueia por entre os mundos dispersos,
Com rebeldia e submissão, traços d'alma dual,
Timidez que se quebra, em palavras, um ritual.
És a voz oculta, que se expressa com tinta,
Transbordando em silêncio, tua alma não se extingue.
Nas letras que traças, encontramos tua dor,
Mas também esperança, que o amor traga o fulgor.
Um ser errante, em busca da sua metade,
Alma sedenta, em viagens de eterna saudade.
Com olhos atentos, lendo as almas alheias,
Encontras inspiração, nas poesias e nas veias.
És especial, alma que encontra o seu lugar,
No tumulto da vida, tua essência a se revelar.
Um suspiro ao vento, um beijo na imensidão,
Amar, rir, chorar, em cada pulsar do coração.
Não és apenas palavras, mas um universo a florescer,
Desabafos e sonhos, que te fazem renascer.
Ainda que desconhecidos, percebemos tua luz,
Alma livre, poetisa sem o saber, és tu.
Assim, te convido a trilhar teu caminho sem fim,
Em cada poema escrito, encontras quem és enfim.
Siga adiante, alma solitária e brilhante,
Teu verso ecoa pelo tempo, eternamente constante.