Sob o céu cinzento, a chuva cai... Júnior Paixão
Sob o céu cinzento, a chuva cai incessante,
Um enredo sombrio se desenrola adiante.
O destino cruel tece sua trama trágica,
Onde armas e lágrimas marcam essa epopeia triste e dramática.
Dois amantes, outrora unidos pelo amor,
Agora envoltos em ódio e dor.
Gotas de chuva caem como lágrimas do céu,
Testemunhas silenciosas desse desfecho cruel.
Palavras afiadas como lâminas, cortam o ar,
O amor outrora intenso agora é dilacerado, sem reparar.
Em um turbilhão de emoções violentas,
As armas são erguidas, lançando sombras macilentas.
No momento fatídico, o tempo se congela,
A chuva, testemunha muda, não revela.
O som do disparo rasga a atmosfera úmida,
A tragédia culmina, a vida é subtraída.
As armas caem, impotentes e inertes,
Enquanto a chuva persiste, testemunha destruída e inerte.
Dois corações que uma vez bateram em uníssono,
Agora silenciam, abraçados pelo destino desumano.
E assim, o enredo trágico se conclui,
A chuva continua a cair, como uma melodia de adeus.
Nas páginas deste poema sombrio e triste,
Uma história de amor e dor que jamais será esquecida.
Que essa tragédia nos lembre da fragilidade da vida,
E das consequências de escolhas impensadas e perdidas.
Que a chuva lave nossas almas, trazendo redenção,
Para que jamais repitamos essa triste canção.