A ascensão da chamada "agenda... willians fiori
A ascensão da chamada "agenda woke" nos times de marketing das empresas é um fenômeno que merece nossa atenção e, por que não dizer, nossa preocupação. Sob o pretexto de buscar a inclusão, a justiça social e o combate às desigualdades, essa agenda se insinua sorrateiramente nas estratégias de marketing, infiltrando-se como um vírus no coração das organizações.
É inegável que a diversidade e a inclusão são valores importantes, que devem ser promovidos e defendidos em qualquer contexto. No entanto, o problema surge quando essa busca pela inclusão se torna uma espécie de dogma intocável, uma cartilha ideológica que tolhe a liberdade de expressão e sufoca o pensamento crítico.
Os times de marketing, historicamente responsáveis por criar estratégias eficientes e impactantes, têm agora que se submeter a uma série de restrições impostas pela agenda woke. E o resultado disso? Campanhas superficiais, vazias de conteúdo, que priorizam a correção política em detrimento da criatividade e da originalidade.
O que estamos testemunhando é uma tentativa de padronizar o discurso e enquadrar todas as empresas em um mesmo molde, seguindo uma cartilha pré-determinada. A diversidade de opiniões é substituída por uma uniformidade enfadonha, onde todos devem falar a mesma língua e seguir a mesma cartilha. A liberdade de expressão, um valor fundamental em qualquer sociedade democrática, é solapada em nome de uma suposta busca por igualdade.
Além disso, a agenda woke tem uma tendência preocupante de reescrever a história, reinterpretando fatos passados sob uma ótica atual e impondo um revisionismo que beira a distorção da realidade. A cultura do cancelamento, um dos pilares dessa agenda, cria um ambiente de medo e censura, onde qualquer opinião divergente pode levar à exclusão e ao ostracismo.
A verdadeira diversidade não se resume a ter pessoas de diferentes raças, gêneros e orientações sexuais em um mesmo time. Ela reside na pluralidade de ideias, na capacidade de ouvir e respeitar opiniões diversas, mesmo que discordantes. A imposição de uma visão única, travestida de inclusão, é um atentado à verdadeira diversidade e à liberdade de expressão.
É fundamental que as empresas, em seus times de marketing e em todas as áreas, resistam a essa imposição ideológica e se mantenham fiéis aos seus propósitos originais. A criatividade e a originalidade são valores essenciais para o sucesso de qualquer campanha de marketing, e não devem ser sacrificados em prol de uma agenda que busca apenas moldar o pensamento alheio.
Portanto, cabe a nós, profissionais do marketing, resistir às amarras da agenda woke e lutar pela liberdade de expressão e pela diversidade de ideias. Devemos ter coragem de desafiar o status quo e buscar caminhos criativos e impactantes, mesmo que isso signifique ir contra a corrente dominante. O futuro do marketing depende disso.