Amor impossível Ela era o sol, ele... Paulo Sérgio Oliveira
Amor impossível
Ela era o sol, ele era a lua,
Ambos tão jovens, prontos para amar.
Ela tão clara, ele tão escuro,
Ambos em busca de se encontrar.
Ele corria, e ela fugia,
O sol via a noite tomar seu lugar,
Vinha outro dia, e ele corria.
Ela surgia a iluminar.
Ela era a vida, e ele o destino,
Ambos seguiam para o mesmo lugar.
Da morte fugiam, do medo corriam,
Juntos dividiam o mesmo vagar.
Quando tinham tempo, jogavam ao vento,
O sonho de um dia poderem contar.
Aos filhos e netos o amor tão discreto,
Se fez presente para o mundo enfrentar.
Não tinham medo, nem dor, nem desespero,
Fez de tudo para entrelaçar.
Da fruta no pé, ao fruto maduro, passado e futuro,
Vida e destino em um mesmo amar.
Quando o impossível tornou-se visível,
O sol e a lua puderam abraçar.
Seja dia, seja noite, sentimento amorável,
Mesmo quem viu não pode acreditar.
Todos descobriram que desde esse dia,
Essência de tudo está no amar.
A vida contava aos netos da historia,
Que o vento bate e volta no mesmo lugar.
O destino contente, e onipresente,
fazia da vida feliz por amar.
Essa história está no poente,
Impossível até o momento não edificar.
Presente na mente nos faz contente,
Saber que tudo terá seu lugar.
Sua data marcada, sua hora latente,
Se for pra ser, certeza que vai namorar.
Se podem, podemos agora,
A nossa vitória está por chegar.
Se amaremos, sofreremos tempos afora,
O impossível, vamos alcançar.
Cheia é a lua inspiradora,
Pensamento desatou sentimentos.
Sonhos encantados como caixa de pandora,
Momento esquecido de sofrimento.