⁠Senhor do Desespero Os monstros do... V. Rikelmy

⁠Senhor do Desespero

Os monstros do passado estão a solta - perseguindo minha vida
Destinam-se a mim todas as mazelas da humanidade
Em tremendo sofrimento, vejo meu futuro sendo roubado
Agora sou apenas uma pessoa sofrida
O Regimento das Lágrimas atribuiu a mim sua mais alta patente
Pela noite, sob as estrelas, ao cair da solidão
Ajoelhado e de mãos atadas aceito meu destino
Estou sendo julgado pelos crimes contra o amor (que nunca cometi)
Pois me torno hoje o Senhor do Desespero
Envolto em mágoas, procuro num pântano lamacento a última terra seca onde possa cavar com as mãos nuas até vê-las pôr sangue para enterrar minha alegria
E deste chão de agonia crescerá a última esperança do mundo
Ai bela flor, cresça logo (por favor).