Soneto aos meus pares Pobre Augusto... Anaíza Durval
Soneto aos meus pares
Pobre Augusto dos Anjos
Mesmo com o passar dos anos
Ainda confundem-te
Com teu eu-poético.
Pobre Augusto dos Anjos
Conheço os teus desenganos
Fostes tão jovem levado
Mas deixastes teu legado.
Pois, na podridão dos teus versos,
Esconde-se uma verde esperança
Da transformação humana, em cristãos belos.
A resposta nunca achada,
Só poderia ser dada
Quando na morte encontrastes, a substância primária.