Nós, nosso eu intolerante, temos nos... Jackson da Mata
Nós, nosso eu intolerante, temos nos prendido à ilusão de que todos precisam ser de acordo com os nossos padrões, formas, crenças, modos. Agimos, inconsequentemente, como se fôssemos superiores, com posturas defensivas, morais, demasiadas críticas... O resultado de tudo isso? Ajudamos a colocar comida na mesa dos jornalistas sensacionalistas. Não pense que sou antidemocrático e estou criticando o trabalho jornalístico. Pelo contrário, quão importante é para a nossa sociedade o trabalho periodista. Todavia, me refiro ao sensacionalismo que explora o lado deplorável da raça humana. O trágico pelo trágico; o caos pelo caos; o intolerante pelo intolerante.