EU SOU O VERBO (2022) O mais... Thiago Henrique Barnabé...
EU SOU O VERBO (2022)
O mais bizarro da vida é que você vive...
vive...
vive...
vive...
e descobre que lá na frente
tudo que você aprendeu ou acumulou
morre com você.
Então, qual lição tirar da vida?
Qual o sentido de pintar essa tela em branco
e escrever vivências entre linhas do acaso?
Talvez, o sentido da vida esteja na capacidade que temos de senti-la.
A questão - não é considerar a vida uma banalidade,
pois o que está em jogo não é a quantidade de experiências, mas,
a qualidade delas.
O que justifica narrar a vida se ela é finita?
Ao narrá-la, experimentamos e semeamos a única porção nossa capaz
de ser parte do infinito: a palavra.