Em meio à vastidão do mar,... Erika Serrão
Em meio à vastidão do mar, encontro-me diante de uma reflexão profunda sobre a interconexão entre eu, Deus e as infinitas águas que se estendem diante de mim. O oceano, vasto e imponente, parece refletir a grandiosidade do divino, e, ao mesmo tempo, é um espelho das profundezas do meu ser.
Ao contemplar as ondas que quebram na costa, percebo a presença de algo maior, algo que transcende minha compreensão humana. Sinto a essência divina na majestade do mar, na sua força indomável e na calmaria que se estabelece quando a tempestade passa. É como se Deus estivesse sussurrando através das ondas, recordando-me da Sua presença constante.
Eu, um ser finito diante da vastidão do oceano, sinto-me humilde diante da grandeza divina que se revela na natureza. É um convite à contemplação, à busca de respostas para questões profundas que ecoam na alma. No horizonte vasto, encontro a oportunidade de me conectar com o sagrado, de buscar respostas para os mistérios da existência.
Assim como o mar é insondável, a relação entre eu e Deus é um mistério que se desenrola a cada dia. Às vezes, encontro-me à deriva nas águas incertas da vida, mas é na confiança em algo maior, na fé que ultrapassa as tempestades, que encontro meu ancoradouro. Deus é a constância que me guia, assim como as estrelas orientam os navegantes no vasto oceano noturno.
Cada onda que acaricia a praia é como uma canção divina, uma melodia que ressoa no meu ser mais profundo. A maré, com sua dança constante entre avanços e recuos, lembra-me da fluidez da vida e da necessidade de aceitar as mudanças que ela traz. Assim como Deus é inabalável em Sua presença, o mar é ininterrupto em sua busca incessante pela costa.
Na quietude do meu ser, na presença divina que se manifesta através do mar, encontro um santuário para a minha alma. É um lugar sagrado onde as preocupações se dissipam, onde a paz se torna tangível. A simplicidade de estar à beira-mar torna-se uma oração silenciosa, uma forma de comunhão entre eu, Deus e a vastidão do oceano.
Neste encontro tripartido, descubro que a verdadeira conexão transcende palavras e se manifesta na serenidade da contemplação, na fé que sustenta e na presença divina que se revela a cada onda que abraça a praia. Eu, Deus e o mar, entrelaçados em um diálogo eterno que ecoa na eternidade do momento presente.