Eu deixo de ser Católica. O dia que... Ana Paula Fing
Eu deixo de ser Católica.
O dia que me provarem que existe em outra Igreja tamanha comunhão, que posso ir em um culto aqui em uma capelinha ou na Itália e a liturgia será exatamente a mesma, o rito será um só.
Eu deixo de ser Católica.
O dia que me provarem que existe outra Igreja que detém de mais posses riqueza histórica, tão importantes quanto Sudário, fragmentos da Cruz de Cristo, os corpos incorruptos de Santos..
Eu deixo de ser Católica.
O dia que me provarem que a palavra que diz: "sereis uma só carne" existe em outra Igreja, que ao contrair o matrimônio como sacramento se torna indissolúvel, como "o que Deus uniu, que o homem não separe".
Eu deixo de ser Católica.
O dia que me provarem que existe outra Igreja que o mundo precisa se adaptar a Deus e não ao contrário. Que a única "opinião" é o que inequivocamente se expressa a respeito uma tradição milenar muito bem descrita e interpretada de cada linha Bíblica, e não uma Torre de Babel onde cada qual busca o que mais lhe agrada e inventa o que mais lhe convém sobre a palavra com frases bonitas.
Eu deixo de ser Católica.
O dia que o testemunho de alguém que se converteu for mais tocante e baseado em tanto estudo quanto de Scott Hahn, Eduardo Faria e Paulo que já foi Saulo.
Eu deixo de ser Católica.
O dia que existir um contraponto para cada afirmação categoricamente pesquisada, datada e compilada no Livro "Falsas Seitas e Religiões" do Prof. Felipe Aquino que mostra a existência no cartório, motivo de fundação e fundador de cada igreja, menos uma.
Eu deixo de ser Católica.
Quando a veneração em outra instituição por aqueles que foram exemplos e deram a vida para não abandonarem a palavra de Deus for maior do que pra um pastor de tv que sabe fazer teatro.
Eu deixo de ser Católica.
O dia que me provarem que diariamente celebram o sacrifício feito por Jesus Cristo a nós no altar, a consubstanciação, o Pão Vivo que desceu dos céus.
Eu deixo de ser Católica.
O dia que Jesus disser "Pedro, sobre esta pedra, não há mais necessidade de uma Igreja".