Melancolias de um mundo fétido... Augusto França
Melancolias de um mundo fétido
Mundo fétido, imensidão obscura, desejos insignificantes
Com significados inconstantes
Ah, podre mundo por onde vago, pobre centúria que me acede
Aldeia, óh aldeia, o que será de ti?
Benevolente e estupenda parte da sociedade
Que me cura dos olhos malditos
E me acalma com anedotas de um pássaro
Preso nas trevas que me acolhem
Em uma viagem pelos sentimentos que me afligem, sou um pobre ser
Que vaga pela escuridão monótona
E perpassa pela brutalidade efêmera da dor
Eu, pobre eu
Ainda penso que o mundo é mundo
E através desse olhar profundo
Vejo meu reflexo tênue
Me rodeia o avassalador
Que nos braços do amor me joga
Me coloca entre seu mundo
E tira minha dor.