Cenas de crimes perfeitos, em nossas... Alan Santos
Cenas de crimes perfeitos, em nossas mentes permanecerão
Duas mentes de corpos imperfeitos e desejo avassalado...
Corpos em chamas, delírios e prazer
Naquele exato momento não há vida lá fora, ali, só eu e você
Se o amanhã a Deus pertence, o hoje, o agora...
Entregue-se a mim, que eu serei de você
Tão quanto os meus olhos fechados, não importa...
Lá, além dessa porta, essa que aqui nos guarda
Lhe desenho na mente, vejo os pelos, os poros, a se expressarem
Mostrando os arrepios, mesmo não sendo dias de frio
Apesar de não constar o tic-tac do relógio, o tempo decola quando nos sobra um tempo,
E chega aquela hora, a hora que não me aguento e por algum tempo, uso alguns argumentos
E quase te convenço, que é tempo de juntos estar
Sabendo dos nossos defeitos, não tem jeito
Se perde o respeito...
Logo ali, aqui dentro do peito
Onde não há predicado ou sujeito
Só não se acha um jeito
Que façam as linhas si cruzar
Quando seria melhor, paralelas estarem.